Mesmo atingindo menos de 1% da população, o Pectus é uma alteração que merece atenção. Pacientes com Pectus tem sua vida afetada por apresentarem problemas físicos (como cardíacos e respiratórios) e emocionais, em razão da deformidade que ele causa.
O que é Pectus e quais são tipos mais comuns?
Para entender melhor, Pectus é uma deformidade da parede torácica anterior. Isso ocorre em razão do crescimento desordenado e anormal das cartilagens das costelas.
Há alguns tipos mais comuns do Pectus, que são:
Pectus excavatum: o tipo mais comum, caracterizando-se por uma depressão do esterno e do afundamento das costelas em direção do tórax, conhecido como peito escavado.
Pectus carinatum: um deslocamento do esterno e das costelas com projeção para frente – o que dá origem ao nome popular de “peito de pombo”.
Como eu sei que tenho Pectus?
Em geral, o diagnóstico do Pectus pode ser feito pelo cirurgião torácico, que percebe a alteração de forma visual no paciente. Vale ressaltar que o problema costuma ser já percebido na infância. Muitas vezes, um pediatra pode identificar a alteração em seu paciente e encaminhá-lo para um pneumologista ou ortopedista, ou mesmo diretamente a um cirurgião torácico.
O médico costuma solicitar alguns exames para confirmar o Pectus e analisar o tipo da deformidade. O especialista que trata o Pectus é o cirurgião torácico. Na consulta, após o exame físico detalhado, outros exames serão solicitados para avaliar, além da parede torácica, compressões de órgãos como coração e pulmões.
Quais os tratamentos para o Pectus?
O tratamento do Pectus irá depender do quadro de cada paciente e tipo da deformidade. No geral, porém, são mais empregados dois tipos de tratamento:
Não-cirúrgico: este tipo de tratamento geralmente está indicado para deformidades leves, podendo ser realizado com compressores torácicos, que ajudam a evitar o crescimento anormal dos ossos que tendem a se desenvolver de forma anormal. É mais usado em pacientes ainda em crescimentos, como crianças e jovens.
O compressor necessita ser usado diariamente de 12 a 23 horas. O tempo do tratamento varia de acordo com os resultados.
Cirúrgico: é a maneira mais rápida e com melhores resultados para o tratamento do Pectus em formas mais severas. No entanto, está indicada somente após avaliação do caso de acordo com idade, tipo e grau de deformidade.
Existem diversas técnicas cirúrgicas, desde técnicas convencionais até as minimamente invasivas. A escolha da técnica varia de acordo com cada caso, estando nos dias atuais, o tratamento individualizado para cada paciente.
O pós -operatório possui considerações individuais para cada caso, estando o período de restrição para determinadas atividades de acordo com a técnica utilizada.
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