Câncer de pulmão
O câncer de pulmão é considerado um dos tumores malignos mais comuns atualmente no Brasil. Em média, cerca de 1,8 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença todos os anos.
Miastenia gravis
O câncer de pulmão é considerado um dos tumores malignos mais comuns atualmente no Brasil. Em média, cerca de 1,8 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença todos os anos.
Atendimento ágil e cômodo
A ICTOR conta com o Atendimento Online, para consultas a distancia através de vídeo conferencia.
E a Avaliação online, onde nossos médicos estarão avaliando seu quadro para direciona-lo no caso de um tratamento, ou retirada dúvidas.
Um dos maiores problemas da doença é que ela é uma das principais causadoras de morte que poderiam ser evitadas, em função dos fatores de risco Destaque especial para o tabagismo, que influencia no desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o seu diagnóstico precoce também é precursor de uma chance de cura mais alta, que seria em torno de 80-85%, dependendo do estágio do tumor.
Somente no Brasil em 2017, segundo dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), morreram 27.931 pessoas em decorrência do câncer de pulmão. A doença possui uma alta taxa de mortalidade, que chega a alcançar cerca de 89% dos casos.
Portanto, em caso de que a pessoa seja exposta a fatores de risco, o ideal é evitá-los, mas, caso não seja possível, é recomendado o acompanhamento médico para que ao menos seja feito o diagnóstico precoce da doença e o seu devido tratamento.
Quais são os fatores de risco do câncer de pulmão?
Assim como outros tipos de câncer, os tumores que acometem o pulmão podem ter origem genética, geradas por falhas no DNA ou até mesmo histórico familiar que induzam à predisposição para a doença.
Contudo, existem alguns fatores de risco que devem ser observados, pois, a maioria das incidências da doença estão relacionados a eles, e são:
- Tabagismo: este é um dos mais conhecidos causadores do câncer de pulmão. No Brasil, ao redor de 85% dos casos diagnosticados estão relacionados ao consumo de derivados do tabaco.
É essencial o conhecimento de que, além de ser prejudicial para a saúde do próprio fumante, o tabaco e seus derivados ainda são fatores de risco para aqueles que são fumantes passivos, ou seja, para as pessoas que são expostas à fumaça que contém as substâncias liberadas pelo cigarro, charuto, etc.
- Genética: como já mencionado, o câncer de pulmão nem sempre está relacionado com a exposição do indivíduo a fatores de risco, pois até mesmo a presença de histórico familiar pode influenciar para o surgimento da doença no futuro.
Dessa forma, é importante que o indivíduo tenha a consciência deste fato, pois, assim, ele poderá evitar os demais fatores que podem induzir o desenvolvimento da doença.
- Fatores externos: algumas condições externas também podem influenciar no aparecimento do câncer de pulmão, como a exposição à poluição do ar ou a agentes químicos como cromo, asbesto, sílica, entre outros.
Doenças respiratórias: ter outras doenças respiratórias como tuberculose, ou uma doença pulmonar obstrutiva crônica durante a vida podem tornar o indivíduo mais predisposto a desenvolver o câncer de pulmão.
Detecção precoce
Aquelas pessoas que se encontram ou já estiveram no grupo de risco precisam ter o acompanhamento médico de forma regular, desta forma é possível que ele analise sempre o seu estado de saúde, e, caso a pessoa chegue a desenvolver o câncer de pulmão, será mais fácil detectar a doença se ela for identificada em estágios iniciais.
A detecção precoce da doença auxilia em seu tratamento e aumenta as chances de cura, uma vez que o câncer de pulmão é uma doença muito agressiva e em um patamar mais avançado possui uma alta taxa de mortalidade.
Durante o acompanhamento o médico irá atuar por meio da análise e exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Isso é feito para a detecção precoce do câncer de pulmão para aqueles que apresentem sintomas e sinais da doença, ou mesmo para o rastreamento em pessoas que fazem parte do grupo de risco.
Como prevenir?
Ainda que não seja uma doença de fácil controle, existem algumas práticas que podem te auxiliar na prevenção do câncer de pulmão, como:
- Não fumar e evitar a fumaça do cigarro e semelhantes.
- Reduzir ou anular contato com agentes químicos como o urânio, cádmio, cloreto de vinila, entre outros.
- Ter uma alimentação saudável e rica em todos os nutrientes essenciais.
Sintomas
Em seu estágio inicial, a doença é muito silenciosa, então pode ser que você não apresente sintomas do câncer de pulmão, por isso é essencial que pessoas que se enquadrem no grupo de risco façam o acompanhamento com seu médico de forma constante, para que, se for o caso, seja feito o diagnóstico precoce.
Os sintomas da doença podem ou não surgir antes que ela atinja um estágio avançado, e eles também são facilmente confundidos com outras doenças respiratórias mais comuns. Portanto, é importante estar muito atento caso você tenha algum dos fatores de risco e apresente algum dos seguintes sintomas:
- Rouquidão
- Falta de ar
- Dor no peito
- Tosse persistente
- Escarro com sangue
- Sentir-se cansado ou fraco
- Perda de peso e de apetite
Diagnóstico
Desde que haja a suspeita de câncer de pulmão, o médico poderá solicitar um Raio-X do tórax, complementado por uma tomografia computadorizada, como meio de identificar se há a presença de um tumor na região, por isto, estes exames iniciais são de extrema importância para a detecção da doença.
Depois, caso seja encontrado algo por meio dos exames iniciais, pode ser solicitada pelo médico uma broncoscopia, que é uma endoscopia respiratória que tem como objetivo avaliar o pulmão e permitir a biópsia, que seria a retirada de pequenos pedaços do tumor para serem estudados em laboratório e assim fornecer um diagnóstico preciso para a doença.
Em caso de que a patologia seja realmente diagnosticada no paciente, dependendo do caso ainda deverá ser feito o estadiamento, através de uma série de outros exames, que tem o propósito de avaliar qual o estágio de evolução da doença, e se ela afeta somente o pulmão ou também outros órgãos.
Tratamento
Uma vez que a doença é diagnosticada, as suas opções de tratamento devem ser amplamente discutidas com o seu médico, uma vez que dependerá do grau de avanço da patologia e também das condições de saúde do próprio paciente. Sendo que uma das opções mais eficazes é a cirúrgica, que tem como objetivo retirar a maior parte possível do tumor.
O tratamento adequado irá depender de cada caso, uma vez que algumas opções podem não ser viáveis para todos os pacientes em função suas condições clínicas e/ou respiratórias limitadas, ou idade avançada. Algumas das opções de intervenções cirúrgicas seriam:
- Segmentectomia: esta prática consiste na retirada de uma pequena parte do pulmão do paciente, que é normalmente feita naqueles que possuem um tumor de tamanho menor ou em pacientes que não poderiam suportar a cirurgias de maiores proporções.
- Lobectomia: esta cirurgia tem como objetivo retirar uma parte inteira, ou lobo, do pulmão para o tratamento da doença e é um dos procedimentos mais comuns no que diz respeito ao tratamento do câncer de pulmão.
- Pneumectomia: um pouco mais agressiva que as técnicas anteriores, esta cirurgia tem como objetivo retirar um pulmão inteiro para conter a doença. O que não é a melhor opção em todos os casos, uma vez que irá comprometer a qualidade de vida do paciente.